Segunda-feira, Março 29, 2004
Depois da leitura dos comentários deixados no post de 25.03.2004 da possível ironia associada ao meu comentário sobre a entrevista do Dr.Mario Soares julgo que deveria de deixar aqui uma nota sobre o referido.
De facto embora assim possa ser entendido (irónico), o meu comentário procura acima de tudo provocar.
Como sugestão deixo aqui a sugestão de leitura de um texto de Miguel Sousa Tavares no Público de 26.03.2004 que poderá abrir mais horizontes para reflexão.
RF
De facto embora assim possa ser entendido (irónico), o meu comentário procura acima de tudo provocar.
Como sugestão deixo aqui a sugestão de leitura de um texto de Miguel Sousa Tavares no Público de 26.03.2004 que poderá abrir mais horizontes para reflexão.
RF
Sexta-feira, Março 26, 2004
Quinta-feira, Março 25, 2004
Devo confessar uma dúvida pessoal que tenho desde os atentados de 11 de Março:
A Al-qaeda é uma organização ou um conceito?
RF
A Al-qaeda é uma organização ou um conceito?
RF
As olaias, os ameixeiras, as laranjeiras estão a florescer.
O cheiro começa a inundar o ar.
Se bem que temporária, abre-se uma nova perspectiva de observação das nossas cidades.
Esperemos pelos jacarandás no Verão.
RF
O cheiro começa a inundar o ar.
Se bem que temporária, abre-se uma nova perspectiva de observação das nossas cidades.
Esperemos pelos jacarandás no Verão.
RF
Julgo que neste caderno de apontamento terei de deixar uma menção á excelente entrevista do Dr.Mário Soares à SIC Noticias na passada 2ªFeira.
Revelou mais uma vez a grande capacidade de visão para a resolução do problema do novo tipo de guerra - o terrorismo - através da negociação, da diplomacia e da investigação das causas.
RF
Revelou mais uma vez a grande capacidade de visão para a resolução do problema do novo tipo de guerra - o terrorismo - através da negociação, da diplomacia e da investigação das causas.
RF
Sexta-feira, Março 19, 2004
Memórias
Passados alguns anos após a criminosa desruição dos Lodãos da Av 22 de Dezembro em Setúbal contínuo a sentir a falta deles.
Contínuo também a recordar a profusa floração dos jacarandás no terreiro fronteiro ao Convento de Jesus bem como do extenso saibro que recobria o solo.
RF
Passados alguns anos após a criminosa desruição dos Lodãos da Av 22 de Dezembro em Setúbal contínuo a sentir a falta deles.
Contínuo também a recordar a profusa floração dos jacarandás no terreiro fronteiro ao Convento de Jesus bem como do extenso saibro que recobria o solo.
RF
Segunda-feira, Março 15, 2004
Cada vez que circulo na Praça do Comércio surge uma interrogação. Será que não dará para compactibilizar o traçado dos carris com um betuminoso desempenado e sem buracos.
RF
RF
Continuo sem perceber a lógica de actuação urbana para o centro da minha cidade.
Muito se discutiu á cerca de dois anos e muitas foram as promessas feitas.
Fico admirado com alguns pormenores desta pseudoestratégia prolongada no tempo quando anda recentemente se discutia a reabertura ao trânsito de uma determinada rua que liga a Av.Luisa Tody á Igreja de S.Maria.
Muitas foram as promessas de retirar do centro a gare da rodoviária.
Julgo no entanto que tal não se irá verificar nos próximos anos pois as localizações possíveis deverão estar todas hipotecadas.
No entanto julgo que muito se poderia ter feito para reduzir o impacto que a referida infraestrutra tem no funcionamento urbano. Reordenamento dos sentidos de circulação, melhoria do estado de pavimentação dos passeios, investimento em mobiliário urbano, na sinalética urbana e na iluminação pública. Estas medidas se bem coordenadas aliadas a uma nova filosofia de estacionamento decerto daria frutos em termos de reforço do potencial comercial do bairro, podendo mesmo contribuir para a atracçao de novos investimentos para o local. Notou-se nas últimas décadas que a localização de alguns serviços públicos (Tribunal de Familia, Associação de Municipios, Direcção Regional de Agricultura e de Ambiente, entre outros) associados a serviços de saúde e no estabelecimento de vários profissionais liberais no local criaram uma dinamização que importa explorar e contribuir para a sedimentação das mesmas em termos de localização. Porém um pormenor terá de ser resolvido, o estacionamento. É inadmissível que devido á localização da gare de autocarros com a consequente permanência durante o dia de centenas de veículos automóveis não seja assegurada a rotatividade necessárias para assegurar as funções do bairro. Para o efeito terá de ser necessária a taxação do estacionamento com a definição exacta das unidades devidamente articulada com as condições de acessibilidade para deficientes de acordo com a lei em vigor. Deverá ainda a C.M.S. assumir a gestão do espaço aberto resultante da demoluição das antigas oficinas da camâra que deram origem a um loteamento com a sua pavimentação e respectiva taxação.
Julgo que só assim se poderá contribuir para um Bairro Salgado mais próspero e ambientalmente mais saudável.
RF
Muito se discutiu á cerca de dois anos e muitas foram as promessas feitas.
Fico admirado com alguns pormenores desta pseudoestratégia prolongada no tempo quando anda recentemente se discutia a reabertura ao trânsito de uma determinada rua que liga a Av.Luisa Tody á Igreja de S.Maria.
Muitas foram as promessas de retirar do centro a gare da rodoviária.
Julgo no entanto que tal não se irá verificar nos próximos anos pois as localizações possíveis deverão estar todas hipotecadas.
No entanto julgo que muito se poderia ter feito para reduzir o impacto que a referida infraestrutra tem no funcionamento urbano. Reordenamento dos sentidos de circulação, melhoria do estado de pavimentação dos passeios, investimento em mobiliário urbano, na sinalética urbana e na iluminação pública. Estas medidas se bem coordenadas aliadas a uma nova filosofia de estacionamento decerto daria frutos em termos de reforço do potencial comercial do bairro, podendo mesmo contribuir para a atracçao de novos investimentos para o local. Notou-se nas últimas décadas que a localização de alguns serviços públicos (Tribunal de Familia, Associação de Municipios, Direcção Regional de Agricultura e de Ambiente, entre outros) associados a serviços de saúde e no estabelecimento de vários profissionais liberais no local criaram uma dinamização que importa explorar e contribuir para a sedimentação das mesmas em termos de localização. Porém um pormenor terá de ser resolvido, o estacionamento. É inadmissível que devido á localização da gare de autocarros com a consequente permanência durante o dia de centenas de veículos automóveis não seja assegurada a rotatividade necessárias para assegurar as funções do bairro. Para o efeito terá de ser necessária a taxação do estacionamento com a definição exacta das unidades devidamente articulada com as condições de acessibilidade para deficientes de acordo com a lei em vigor. Deverá ainda a C.M.S. assumir a gestão do espaço aberto resultante da demoluição das antigas oficinas da camâra que deram origem a um loteamento com a sua pavimentação e respectiva taxação.
Julgo que só assim se poderá contribuir para um Bairro Salgado mais próspero e ambientalmente mais saudável.
RF
Domingo, Março 14, 2004
A pausa faz bem a qualquer pessoa. Eu resolvi fazer uma pausa durantes uns dias. Nada de novo aconteceu ou observei digno de interesse no meu dia a dia.
No entanto nestes últimos dias algo de novo aconteceu e mereceu uma profunda reflexão.
Foram os atentados de Madrid e a reviravolta politica.
Algo de profundo aconteceu na Europa.
Algo atingiu profundamente os europeus.
Algo me comoveu. E sublinho neste caso a forma como a sociedade espalhola respondeu na hora ao atentado e nas urnas como forma de repúdio pelo que foi assumido pelo estado espalhol nos últimos tempos.
Embora sem comparação, me lembro do Verão quente de 2003, do conjunto de fogos que deflagraram no nosso território dando origem a debates sujos sem objectivos e que evidenciaram a debilidade da segurança, da protecção civil e da politiquice saloia que tomou conta deste pais.
Em Espanha tudo foi claro, profissional e objectivo.
Sublinho no entanto que mais uma vez se provou que a no calor da emoção os politicos devem revelar clareza e ponderação. Aznar não teve a ponderação necessária apontou o dedo á ETA e tramou-se.
No verão passado houve ponderação a mais, clareza a menos, e mais grave, caso aconteça algo, acredito que o desnorte será o mesmo.
Fico no entanto alarmado quando alguns serviços secretos europeus afirmam que o Euro2004 será um acontecimento onde a probabilidade de um atentado será grande e recentemente um jornalista da SIC conseguiu passar uma arma para o interior do estádio do Algarve no jogo com a Inglaterra.
RF
No entanto nestes últimos dias algo de novo aconteceu e mereceu uma profunda reflexão.
Foram os atentados de Madrid e a reviravolta politica.
Algo de profundo aconteceu na Europa.
Algo atingiu profundamente os europeus.
Algo me comoveu. E sublinho neste caso a forma como a sociedade espalhola respondeu na hora ao atentado e nas urnas como forma de repúdio pelo que foi assumido pelo estado espalhol nos últimos tempos.
Embora sem comparação, me lembro do Verão quente de 2003, do conjunto de fogos que deflagraram no nosso território dando origem a debates sujos sem objectivos e que evidenciaram a debilidade da segurança, da protecção civil e da politiquice saloia que tomou conta deste pais.
Em Espanha tudo foi claro, profissional e objectivo.
Sublinho no entanto que mais uma vez se provou que a no calor da emoção os politicos devem revelar clareza e ponderação. Aznar não teve a ponderação necessária apontou o dedo á ETA e tramou-se.
No verão passado houve ponderação a mais, clareza a menos, e mais grave, caso aconteça algo, acredito que o desnorte será o mesmo.
Fico no entanto alarmado quando alguns serviços secretos europeus afirmam que o Euro2004 será um acontecimento onde a probabilidade de um atentado será grande e recentemente um jornalista da SIC conseguiu passar uma arma para o interior do estádio do Algarve no jogo com a Inglaterra.
RF
Terça-feira, Março 09, 2004
