Observacoes 2ª edição <$BlogRSDUrl$>

sexta-feira, abril 30, 2004

Devo salientar que a espécie Quercus suber, vulgarmente conhecida por sobreiro é uma das mais representativas do nosso coberto arbóreo nacional.
É importante em termos económicos e representa nos casos onde se assume no forma de povoamento contínuo um cerco equilibrio estético e ecológico.
É uma das espécies protegidas por lei há vários anos.
Sublinha-se neste contexto que as campanhas desenvolvidas no século passado com o objectivo de aumentar a produção de cereais foram responsáveis pela destruição de grande parte do montado existente em território nacional.
Mais recentemente a delimitação dos vários planos directores municipais e a pouca experiência em matéria de planeamento ditaram regras que conduziram em muitos casos á pulverizacão dos pequenos povoamentos ainda existentes em torno dos aglomerados e que contituiam a memória de alguns campos de lavouras que faliram completamente e que foram integrados em inúmeras áreas de expanção urbana.
Em muitos casos grande parte destes povoamentos foram correctamente integrados em áreas destinadas a espaços verdes e em áreas destinadas a equipamentos.
O problema surge quando o valor económico da espécies em causa é pulverizado e o mesmo se reduz ao valor estético e é incorporado no conjunto funcional de raiz urbana necessário á integração para funções urbanas.
Para estes efeitos o sobreiro poderá então assumir-se nestes casos como uma árvore urbana numa lógica completamente oposta ao que se tem vindo a fazer nestes ultimos anosa em matéria de construção de espaços verdes.
Construir relvados sob ou regar é proibido.
Compactar o solo ou aumentar a temperatura do mesmo com a execução de pavimentos impermeáveis em seu torno também deverá ser proibido, e fundamentalmente, proibir o corte do raizame superficial normalmente apelidado de raizes pastadeiras.
Para o efeito seria ainda importante proceder-se á identificação e respectiva georeferencação e classificação de todos os exemplares importantes afim de que possam ser aplicadas medidas preventivas e respectivamente indentificados nos vários planos em vigor.
Julgo que só assim se poderá gerir o património representado por este exemplar tão importante para o nosso território utilizando métodos preventivos e pedagógicos e não optando por politicas fundamentalistas que decerto conduziram á delapidação do nosso património natural.
Aproximar o cidadão ás suas raizes deverá ser um principio de desenvolvimento equilibrado e não o passar da mensagem que o património é um obstáculo ao desenvolvimento como tantas vezes é transmitido nas entre-linhas.
RF

quinta-feira, abril 29, 2004

Em todos os noticiários se fala de produtividade e competitividade.
São dois chavões que se tornaram banais.
A chave da sua aplicação ainda ninguém descobriu em Portugal.
No entanto devo realçar uma instituição que continua a navegar contra o destino do nosso país.
A PJ.
É impressionante a quantidade de casos que estão a ser investigados e que lentamente são revelados ao país.
Julgo que se está a tornar um exemplo de competitividade e de produtividade para o bem de todos nós.
RF
Coitado do Rui Jorge.
Sr.Scolari coloque por favor o Ricardo no banco.
Atenção com com três empates não somos qualificados para os quartos de final (embora em Espanha a Itália tenha sido campeã do mundo com três empates na fase preliminar).
O meu onze preferido será:
Quim
Paulo Ferreira
Ricardo Carvalho
Jprge Andrade
Nuno Valente
Costinha
Deco
Figo
Simão
Pauleta
Nuno Gomes

RF

sábado, abril 17, 2004

Não li o artigo do Miguel S. Tavares no Público nem prestei atenção ás declarações do Presidente da Republica, mas li o post do Daniel.
Acredito que existe o lobby da construção civil.
Acredito que o regime da RAN e da REN não são prefeitos.
Acredito no entanto que são um mal menor.
Reparo no entanto que independentemente da RAN e da REN a capacidade construtiva em termos nacionais representa neste momento um valor que não tem reflexo na nossa estrutura etária.
Sendo assim pergunto eu, onde reside o problema da RAN e da REN?
RF

sexta-feira, abril 16, 2004

O Daniel faz referência no seu blog ao fenónemo vandalismo.
É um fenónemo que passou a ser natural nos principais centros urbanos deste país.
Como resolver é a pergunta feita naturalmente por todos os que se preocupam com o património público.
Julgo que não existe receita e já vão uns longos 15 anos de prática na concepção de espaços públicos.
No inicio eram os banco partidos, depois começaram a ser os candeeiros, as arvores os arbustos e as herbáceas, mais tarde as pinturas, depois os pilaretes e recentemnte o roubo de material de rega.
A causa para além das razões verdadeiras apontadas pelo Daniel acrescento ainda a localização e a configuração do espaço que nos é oferecido.
Grande parte do espaço público surgiu através da operações de loteamento sem que a componente de planeamento se efectivasse a montante.
Resultado, rotundas por todo o lado, avenidas com 6,50m de faixa de rodagem, estacionamento caótico e áreas de cedência ridiculas sem qualquer interesse público.
Pergunto eu quantas praças de qualidade se construiram em Portugal nos últimos 10 anos?
Quantas alamedas?
Quantos jardins?
RF
Desde criança que me habituei a passar o Rio Sado no ferry.
No inicio era fácil transpor embora só com um barco.
Com o desenvolvimento da Soltróia a inexistência de uma autoestrada para o Sul e com o aumento dos fluxos em direcção ao Algarve o serviço creceu o que deu origem a uma frota de 4 barcos. Dois com capacidade para 28-30 veículos, um com 48-50 e um outro com 68-70.
Em períodos de ponta chegam a estar a funcionar os quatro barcos ao mesmo tempo. Por hora em ocasiões de ponta teremos então um fluxo nos dois sentidos de pelo menos 344 viaturas ligeiras.
Este ano a Transado resolveu parar para reparação em pleno inicio da Primavera o barco de 68 veículos (sem data para entrar em funcionamento).
O resultado deste facto tornou visivel nas extensas filas de viaturas em Setúbal e em Tróia.
Segundo informação quando o barco de 68 viaturas estiver reparado vai parrar o de 28 lugares.
Resultado iremos passar um Verão com extensas filas com a alternativa sempre presente de pagar á Brisa a volta necessária para regressar a Setúbal ou a Lisboa.
Será este o tipo de turismo que queremos para a Peninsula de Setúbal?
RF

sexta-feira, abril 02, 2004

Ao fim de muitos anos os cepos das catalpas do meu bairro estão a ser retirados das caldeiras!!!
RF

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