Observacoes 2ª edição <$BlogRSDUrl$>

sexta-feira, fevereiro 27, 2004

No Público a ler Assalto à Ria de Alvor.
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Depois de fumar um cigarro á janela da minha cozinha várias frases lidas ou ouvidas me surgiram na cabeça. Uma são tolas outras completamente verdadeiras.

Frase 1
Este é um pais de serviços. (de um politico com responsabilidades de que não me lembro do nome)
Frase 2
Sem design não há industria competitiva. (Taveira á muitos anos)
Frase 3
O problema o ordenamento do território foi á alguns anos se ter democratizado o acesso á habitação próprio. (de um professor universitário)
Frase 4
Á necessidade de desmistificar o regime da RAN e da REN. (Sidónio Pardal num seminário em que participei)
Frase 5
Somos um pais com grandes potencialidades para a promoção da 2ª habitação. (num semanário)
RF

quinta-feira, fevereiro 26, 2004

Capítulo 1
O que agora se apresenta como uma preocupação do poder político, o estado das cidades e o ordenamento do território, por todos afirmado como caótico, talvez não seja mais que a consequência de um clima de insuportável irresponsabilidade com que se foi construindo ao longo dos anos em Portugal.
Capítulo 2
“A política não é feita para cinzentos”, disse-me um amigo meu. “Ou é preto ou é branco, mas tem de se ter uma opinião, uma linha de rumo, como tu dizes”, frisou ainda. “É bipolar, tem que ter duas partes… ou então caímos num pântano, sem decisões e só compromissos”, concluiu por fim o raciocínio, esse meu amigo.
Capítulo 3
Isto e o acordo tácito entre o sector da construção e as instâncias políticas de decisão em fundar o crescimento económico do país através do incremento da construção. Assistimos agora à derrocada desta situação com um certo receio de vir a ser um pouco tarde........julgamos que aqui a responsabilidade é de todos nós porque sonhamos todos os dias.
RF
Nos últimos tempos, nesta coisa dos blogs, a minha atitude tem sido de um vadio que deambula pela rede sem objectivo cuscando o que os outros escrevem.
Preguiça.
Talvez.
No entanto, tenho de afirmar que dois blogs sobressaem em termos qualitativos nos últimos tempos.
A Barriga de um Arquitecto e o Quase em Português.
O primeiro porque tem vindo a ocupar o papel que outros já desempenharam. Nesta linha devo ainda de sublinhar o excelente guia de links que são oferecidos na coluna direita desta página.
O Lutz (embora sem a opção de comentário mas com playmates semanais) oferece a sua a visão da sociedade portuguesa.
Neste prisma, o seu post de 25.02.2004 (talvez escrito inspirado na quadra carnavalesca mais precisamente no dia do enterro do bacalhau) ilustra um sentimento que partilho mesmo habitando neste cantinho á 126 estações.
RF
Segundo noticias da Antena1 o ordenado médio em Portugal é de 800..€, em Espanha 1300....€ e na Alemanha de 2000.............€.
RF
Foram umas férias curtas.
Voltei a Tróia por umas breves horas.
Jantei na Comporta com amigos, foi bom. Não havia a confusão habitual. O local estava vazio. O vinho era bom e o bacalhau...
Não havia gritos de gente importante a chamar os seus rebentos...
Na volta para Setúbal, uma trovoada a iluminar o Sado que serenamente deixava o ferry deslizar.
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A minha filha Inês sabe o que eu quero dizer.
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Sai do atelier mais cedo.
Fui ver o futebol na TV.
Desta vez não me deixei dormir.
Ainda bem que só foram 2-1.
Assim o próximo vai ser melhor.
Arrisco com o Costinha a jogar um 2-2.
RF

segunda-feira, fevereiro 23, 2004

Na última página do Correio da Manhã de hoje li uma curiosa noticia.
Sir Alex Ferguson dá a entender que o F.C.Porto compra os títulos no supermercado.
RF
Em 19.02.2004 escrevi sobre as obras que se desenrolam na minha rua.
Hoje dei conta de um artigo no Jornal de Setúbal sobre a mesma.
Na referida dou conta da realidade do nosso jornalismo local onde a noticia se num flash rápido transporta-nos para a realidade virtual.
Escreve o jornalista que as obras avançam a bom ritmo.
Gostaria eu de saber qual o ritmo a que o jornalista está habituado?
4m2/dia?
RF

sexta-feira, fevereiro 20, 2004

Depois um momento de tristeza.
RF
Depois da boa disposição matinal de ontem, mais um momento de divertido depois do almoço.
RF

quinta-feira, fevereiro 19, 2004

Eu quero continuar a acreditar na justiça, e não sou benfiquista.
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Hoje tive que me deslocar a Lisboa ao Arco do Cego para apanhar a minha filha.
Confesso que nunca tinha tido o prazer de conhecer a famosa estação que em tempos serviço de casa aos elétricos de Lisboa.
Fiquei assombrado com o estado de degradação que é dado a conhecer a qualquer turista que se desloque de ou para Lisboa.
Ainda falo eu da pobre estação da RN em Setúbal......
Por favor PSL faz por favor uma estação nova no centro de Lisboa.
RF
Em 2003 dei conta neste blog de uma queixa (Setembro 2003) relativa ao funcionamento urbano do meu bairro á C.M. de Setúbal.
O objectivo da minha queixa relacionava-se com o mau estado do piso, da deficiente pavimentação dos passeios e fundamentalmente do cumprimento do DL123/97.
Em Dezembro um oficio da referida autarquia dava conta do "deferimento das sugestões e apontava para breve o inicio das obras.
A história que se passou entretanto foi a seguinte:
1. Em Dezembro colocaram um pavimento betuminoso sobre o antigo sem o escarificarem;
2. Em Janeiro repararam que o pavimento tinha ficado mais alto que os lancis e resolveram retirar os lancis com impacto no pavimento betuminoso;
3. Em Fevereiro, resolveram repavimentar com calçada a generalidade dos passeios (4m2/dia)
4. Espera-se para Março a conclusão das obras.

Conclusão retiraram-se cerca de 6 unidades de parqueamento do local e ainda não se percebe se a minha principal queixa irá ser satisfeita, ou seja quero sair da minha porta sem que um viatura mal estacionada me obrige a passar para a faixa de rodagem.
RF
Entretanto acendi um LM dos azuis porque já abri a janela do gabinete. Sou o único a fumar aqui!!!
RF
Atenção fumadores do GANG.
RF
Este artigo fez com que eu ficasse bem disposto logo de manhã.
RF

terça-feira, fevereiro 17, 2004

Hoje aprendi uma palavra nova: meritocracia
RF

segunda-feira, fevereiro 16, 2004

Já passou mais um fim de semana.
Sábado
Uma visita rápida á Urbaverde que decorreu na antiga FIL. Passagem nos stands do costume, conversa de ocasião. Poucas ou nenhumas novidades. Muitos catálogos, e toda a gente a reclamar que não se vende nada pois o mercado das obras públicas está completamente parado. Nenhumas novidades no capitulo do equipamento. Excepção de tudo o que vi foi o stand do CPD que lá se safou com a apresentação de uns paineis com trabalhos sobre Design Urbano Inclusivo.
Jantar no Indiano.
Domingo
Ida ao jogo de futebol do João (mais uma derrota 2-3 mas o puto lá marcou um golo).
Pausa no intervalo para ler a Publica com dois artigos interessantes sobre os doutorados em Portugal e outro sobre uma reportagem a emitir nas principais estações televisivas da Europa sobre os novos estádios do Euro2004.
Pela tarde passar os olhos pelo Expresso que cada vez está pior, mas com um interessante artigo de opinião de um arquitecto (mas me lembro do nome) sobre gestão\planeamento\desenho\estratégia urbana.
Espero pelo próximo.
RF

domingo, fevereiro 15, 2004

Como se deve observar mudei o rosto.

quarta-feira, fevereiro 11, 2004

Do Convento sairam as seguintes 30 propostas:
1 Identificação das áreas em que o Estado deve e não deve actuar;
2 Seleccionar instrumentos de medida da qualidade de serviço público e estabelecer objectivos para esses indicadores;
3 Estabelecer metas do peso da despesa pública face ao PIB abaixo dos 40 por cento.
4 Estabelecer um plano de redução de custos com o pessoal e de combate à fraude com a Segurança Social;
5 Identificar principais processos da administração pública de forma a evitar a burocracia;
6 Criar condições para atrair bons quadros para os órgãos de soberania;
7 Assumir o compromisso de reduzir o prazo de constituição de uma sociedade para menos de 48 horas;
8 Assumir igual compromisso para os registos de compra, venda e hipoteca de imóveis;
9 Criar métodos para avaliar, aprovar, contabilizar e acompanhar investimentos públicos de valor superior a um certo montante;
10 Tornar o Orçamento um documento mais completo, enquadrador e plurianual;
11 Anexar ao Orçamento a apresentação das contas geracionais;
12 Eliminar o sigilo bancário;
13 Incrementar a transparência fiscal, informando mais;
14 Impor a declaração de todo o património da cada contribuinte individual;
15 Disponibilizar aos serviços de inspecção fiscal o cruzamento de dados;
16 Adoptar o princípio do utilizador--pagador nos serviços prestados pelo Estado;
17 Maior flexibilidade na legislação laboral, permitindo o despedimento;
18 Definir para escolas e universidades um conselho que acompanhe os seus desempenhos;
19 Estimular as universidades a fazer um ‘road-show’ junto das empresas;
20 Combater o abandono escolar no ensino secundário;
21 Potenciar a capacidade instalada nos serviços de Justiça;
22 Instituir a gestão empresarial das áreas administrativo-financeiras dos tribunais;
23 Transferir os registos predial e comercial para a tutela do Ministério da Economia;
24 Privilegiar e garantir uma sã concorrência nos vários mercados;
25 Criar um programa para melhorar as infra-estruturas escolares;
26 Incentivar freguesias que criem actividades para os mais idosos;
27 Levantamento de oportunidades de negócio noutros mercados, nomeadamente Espanha;
28 Promover a constituição de uma entidade de cúpula do mundo empresarial;
29 Privilegiar o conceito de centro de criação de riqueza;
30 Implementar modelos de governo corporativo nas empresas com capitais públicos
ao que eu acrescentaria a implementação da responsabilidade de o Estado pagar a tempo e horas através da responsablização civil de quem autoriza a despesa.
RF
Julgo que ontem no Beato o estacionamento estava repleto de boas viaturas.
RF

segunda-feira, fevereiro 09, 2004

Uma estação televisiva noticiou hoje que os espalhóis aspiram a possuir uma cota de 30% no terminal de Sines. O objectivo será a redução de custos no comércio com a América Latina.
Ontem o Público falava de Centros de Decisão e da reunião que juntará vários gestores na próxima Terça-Feira em Lisboa.
Será que não fomos novamente ultrapassados?
RF

domingo, fevereiro 08, 2004

Hoje foi o dia dos penaltis.
Pela manhã, o meu filho João (de 13 anos) ponta de lança da Escolinha do Quinito centrou e a dita foi embater no mão de um defesa. Resultado castigo máximo não convertido pelo colega. Estavam a perder por 2-0. Ultimo minuto, novamente derrubado na grande área o árbitro fechou os olhos, toda a gente a reclamar, um contra-ataque e lá foi o terceiro. No final 3-1.
Mais á terde o Vitória de Setúbal a vencer o D.Chaves por 2-0 ao intervalo, sofreu dois em 10 minutos. A 5 minutos do termo lá foi marcado um penalti contra o DC que foi marcado com exito, passados dois minutos, outro castigo máximo (inexistente) neste caso a favor do DC. Resultado 3-3.
RF

sexta-feira, fevereiro 06, 2004

Ontem assisti ao Frente a Frente na SIC-Noticias.
Foram protagonistas a Dra. Maria José Nogueira Pinho e o Eng. João Cravinho.
A discussão (e admito que no inicio dormitava no sofá) estava em redor das "duras" declarações do Dr.Mário Soares referentes ao Dr. Paulo Portas.
Sobre o tema nada tenho a dizer compreendendo no entanto o contexto em que foram produzidas.
No entanto fico preplexo quando a 30 anos da descolonização ainda a direita e a esquerda se esgrimem sobre os factores, as condições e as causas de tal decisão.
Será que não existe algo mais importante para se discutir?
RF

quinta-feira, fevereiro 05, 2004

Muito se tem falado nos últimos tempos sobre a Ordem dos Arquitectos em vários blogues.
Eu hoje resolvo reflectir sobre a forma como a Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas tem enquadrado o exercício da profissão.
Pertenço a uma geração de arquitectos que de certa forma se conseguiu impor no seio da administração autárquica.
Talvez por força das imposições da legislação, desde o inicio dos anos 90, a generalidade das autarquia sentiram a necessidade de integrarem no seu seio, técnicos capazes de fornecer o enquadramento técnico ao nível da actividade de urbanismo, de projecto, de apreciação e de gestão de espaços públicos.
Com esta explosão, acompanhada também pela criação de vários cursos em diversas universidades (pois anteriormente as escolas eram só as de Évora e de Lisboa) deu-se inicio á abertura do mercado de desemprego á generalidade dos arquitecto paisagistas.
Entretanto várias foram as direcções que assumiram a condução da associação sempre com o objectivo de valorizar e promover a integração da profissão no seio da sociedade, e de defender a passagem da associação a ordem.
Várias foram as clivagens criadas no seio dos associados e que de certa forma deram origem a conteúdos programáticos diversos que se sujeitaram ao sufrágio.
Várias defenderam a criação de uma página on-line capaz de agregar a opinião, e ao fim de alguns anos e de várias promessas temos uma página (Julho 2003) que desde a sua fundação ainda não foi actualizada, com excepção para quatro notas de rodapé criadas na altura da crise de tutela das áreas protegidas, para divulgar um congresso na Fundação de Serralves, para divulgar a exposição de alguns trabalhos de AP e para divulgar o congresso da ECLAS.
Entretanto pela segunda vez a presente direcção foi eleita e faltam respostas concretas sobre vários assuntos entre os quais, como está o assunto da ordem?
Para quando a instituição de um prémio nacional de arquitectura paisagista?
Para quando a marcação do 2º congresso?
RF

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