Observacoes 2ª edição <$BlogRSDUrl$>

quinta-feira, outubro 30, 2003

Refere O Projecto em 25.10.2003
“...Há quem diga que os jardins não servem para nada, são espaço verde morto e que ninguém os utiliza. Verdade seja dita que pelo menos eu não tenho paciência para perder ali muito tempo. A nossa cultura mediterrânica parece que se está a perder, a ideia da rua, da praça, do convívio no espaço público pouco a pouco desaparece (lembro-me agora de que até o Terreiro do Paço já foi ladeado por árvores). Mas isto incomoda? Claro que não, é suposto existir uma evolução social, e consequentemente da cidade. O que não significa que os espaços verdes estejam obsoletos. O nosso tempo de estadia é que é bem menor, não é suposto alguém passar lá um domingo inteiro, apenas cinco minutos enquanto se espera por outra coisa qualquer. Gosto de passar pelos jardins, não propriamente de utilizá-los...”

Não concordo, mas compreendo.

Não concordo, porque a generalidade destes espaços fazem parte da memória do colectivo, e como tal, devem permanecer independentemente da pseudo evolução social.
Compreendo porque o nosso tempo de estadia é bem menor (considerando a classe etária entre os 30-40 anos).

Considero neste contexto que todos os espaços públicos são património de todos nós que os devemos transmitir às gerações vindouras. São de factos os únicos que poderemos reclamar pela sua propriedade neste caso colectiva. São eles que nos unem como sociedade urbana e dão a escala a referência e o desafogo á cidade, vila, aldeia ou lugar.
Pena é que, o que nos foi legado, empiricamente construído mas de uma forma sábia, esteja a ser tão maltratado.
Quais são as verbas anuais investidas na manutenção do espaço público e mesmo dos edifícios públicos?
Como se poderá compreender (eu não compreendo) que o investimento tem visibilidade em painéis publicitários e a conservação não o tenha?
A outra face do problema reside nas áreas de expansão das nossas cidades, onde o que deveria ser espaço verde é espaço habitacional, onde se localiza equipamento deveria ser espaço verde.
Quantos edifícios e equipamentos públicos não são instalados em linhas de água por força de operações urbanísticas feitas sem estudos de compreensão do lugar.
De facto tudo isto nos condiciona no processo de apreensão e compreensão da cidade.

Me desculpe O Projecto por este post, o qual poderá determinar um espaço de reflexão e discussão sobre o espaço público.

terça-feira, outubro 28, 2003




Ainda imagens do Porto.
Chamo a especial atenção, para a ultima, Vila Nova de Gaia, como alguém referiu, parece uma aproximação a Manila.
Isto é um insulto ao pais. No sábado fomos à missa na Nova Catedral. Hoje são Prós e Contras.
Não tenho nada contra o SLB, mas acho isto um exagero...........

Fiquei escandalizado. O Instituto da Conservação da Natureza vai passar para a Agricultura.

Não se compreende....

Isto está a virar um grande confusão.
A seguir deverá ser o IPPAR e a DGMN para o Ministério da Saúde......
Ainda sobre o Porto, e sobre os revestimentos exteriores.
Não compreendo como no norte se consegue fazer calçada tão bonita. Não é por ser em granito (material nobre caracteristico daquela zona), mas por ser de uma perfeição ao nível da execução. Até a erva que surge na junta se torna ornamental. Aqui no sul somos espectadores activos de um acto onde a calçada se está a tornar um revestimento odiado.

domingo, outubro 26, 2003

Três dias sem escrever nada.
Três dias em que escutei muito, no 8ºEncontro Nacional de Municipios com Centro Histórico (Porto).
Foi bom reencontrar alguns amigos.
A generalidade das intervenções foram bastante interessantes.

Escutei de tudo, desde comunicações sábias e inflamadas (de quem se posiciona na vida já com bastante liberdade e tudo lhe é permitido) até de jovens que com bastante alegria transmitiram à plateia as suas ideias e os seus projectos.

Verifiquei e confirmei novamente, que as pessoas do Porto são de facto apaixonadas pela sua cidade, e mais uma vez, o Jardim da Cordoaria veio à baila.....


Percebi que uma pequena revolução se prepara para Portugal.
Confirmei que os próximos tempos serão dedicados à recuperação.
Não só dos imóveis, mas essencialmente do espaço público.
Percebi também que hà mais jovens nesta guerra.....
...mas também percebi que muita gente se desdobra em formulas mais complexas para se perpectuar no poder.

terça-feira, outubro 21, 2003

Para terminar a noite aqui vão alguns acrilicos dos quais estou separado até dia 2


composição em verde e laranjacomposição colorida
quando o bikini se diluiu no ceu
quando o frigorifico iluminou o escuro
simetria com umbigo
na onda vermelha
Nestes ultimos dias verifico que os jornais cá da terra e não só falam em acessibilidade e mobilidade.
Conceitos muito vastos, que no entender dos fazedores de opinião do burgo, se deverá resumir a escolher uma zona piloto, e lá vai rampas e mais rampas, elevadores e mais elevadores.
Deverá haver fundos ao barulho......
Julgo que está para nascer um politico que decrete que a largura de passeio minima será 4,00m.
Seguramente penso que o DL123/97 deverá ser alterado no sentido de serem agravados os limites.
Vamos fazer urbanismo com o 123.

Depois de uma conversa de café com um amigo, sobre o estado da nação, concluo que de facto o maior partido da oposição está à deriva.
Talvez seja a altura de os dirigentes colocarem uma mulher à frente do partido, imitando o PM que retirou homens e colocou mulheres no seu executivo.
Julgo que os socialistas necessitam de limpar o grupo resistente dos tempos do Guterres.

Gostaria de ter uma sala com vista para o horizonte e para uma piscina.
Não consigo escrever, vou estar uns tempos só a desenhar e a publicar fotos.
Dou comigo a ler tantos e bons textos dos meus blogs preferidos e concluo que de facto a minha cultura é mais gráfica.
Como tal o meu pensamento, os meus sentidos vão estar concentrados naquilo que julgo dominar.
Mas não vou deixar de escrever na forma da nova cultura SMS de preferência sem teclas de atalho rápido.

domingo, outubro 19, 2003


sábado, outubro 18, 2003

Falando de coisas do urbano,

espero que esta imagem não desapareça da janela da minha casa de fim de semana.

As Catalpas tal como eu previra, continuam na mesma. De, talvez 14 arvores, só duas foram sacrificadas ao corte do Outono.
É uma pena que grande parte dos colegas que trabalham nesta área não possuam um livro tam importante na minha formação - A ARVORE - dos professores Caldeira Cabral (ver exposição na FCG) e Gonçalo Ribeiro Telles.
Bem, e entrava eu em Setúbal, quando o meu filho me indicou mais um local que foi violado pelos serviços da autarquia.
A sebe lindissíma que escondia a linha da CP ao longo da Av. da Portela foi selvaticamente destruída.
Bem falemos de coisas boas, e hoje gostei do artigo que fala de design no Unica do Expresso.
Foi à dois anos que passei pela Cordoaria para ver a Retrospectiva do José de Guimarães e dei comigo a entrar num espaço ExperimentaDesign.
Não gostei muito...e dei comigo a pensar (na altura e no enquadramento) que estas coisas do design em Portugal são só para eruditos da classe média.
Julgo que o pais ainda não entendeu a importância do Design para a promoção de ideias, projectos nacionais.
Julgo tb que a nossa autoestima poderá passar por reinventar ou promover algo que nos alimente como nação.
Toda a gente critica (tal como eu..), mas julgo que a generalidade dos estádios do euro são autênticos objectos de design. Estes irão promover uma faceta de modernidade para o exterior, que a generalidade do pais aceita mas não compra.
Um exemplo disto poderá ser visto em IETA ou em GAIA junto ao Douro.

Um exemplo de um restaurante

e a cor raramente desvendada do outro lado que me espera quarta feira.

quinta-feira, outubro 16, 2003

Foram três dias de secas "reuniões".
Quando chego a casa, não dá.
Desligo o móvel e pumba, logo vem o sono.
A chuva fez o pó desaparecer.
O ambiente está mais húmido.
No entanto neste dias tenho saboreado o Sabor a Sal, o 35mm, o Abrupto, relativamnete a este último verifico que não vou passear à bastante tempo.
Jà lá vão uns bons meses que não vou relaxar........uns dias no Grande Atlas em Junho foi bem bom.......


O ambiente urbano

Á porta do deserto

No deserto.....

Pois, entretanto foram as férias grande, e o retorno ao trabalho.
Visitas a obras, projectar e concluir que mesmo que se tente fazer alguma coisa de jeito......
Por exemplo aquele condominio que se publicita em vários outdoors em Setúbal, é bem interessante (a arquitectura...), mas a envolvente é má, muito má. Amanhã vou tirar uma foto e publico.

Na Av.António de Arriaga estão finalmente a podar as desgraçadas das caltalpas.
A intenção julgo que será de elogiar mas com o caminhar da carruagem julgo que para o fim do ano ainda estão a podar. A média é de uma árvore por dia, com um dia para transporte das ramagens. Será que aqui não existe um destroçador de lenha...........
Relativamente à forma como está a ser feita nem digo nada.....
Atenção que as árvores estão bastante velhas...


segunda-feira, outubro 13, 2003

Dou por mim e são quase 23h00.
Depois de três dias sem escrever uma palavra neste caderno, dou conta do pavor que foi o meu dia.
Após o inicio de uma reunião (com uma hora de atrazo o que é normal), dei conta que era segunda feira. Dia pavoroso.
Não sei o que dizer ou pensar, mas depois de dar uma espreitadela à� Dona Amélia fico com outra disposição. O André é mesmo castiço, bom rapaz............
Bem á� 4 dias que não compro um maço de cigarros, fiz como um amigo meu, passei a comprar cigarrilhas com filtro sem campanhas publicitárias. Passei a fumar menos e a gastar menos dinheiro. A MFLeite vai estar tramada.
Já não consigo pensar vou dormir...............................................

quinta-feira, outubro 09, 2003

Á bastantes dias que não pinto nada.
É uma tristeza.
Julgo que tenho de ir ao psicólogo.
Aquela coisa de participar pela primeira vez numa colectiva bateu bem.
É difícil despirmo-nos para tantas pessoas.
Os meus amigos dizem que a primeira é sempre assim, depois já não interessa nada, os limites desaparecem.
Esperemos.......
Para além do único quadro vendido, aguardo ansiosamente o retorno das telas a casa.
Mesmo que estejam arrumadas a um canto, elas estão lá.
Estou-me a borrifar que não estejam a enfeitar a casa de um parolo qualquer e que os € não tenham entrado.
As cores fortes e quentes envoltas num ambiente pop/matisiano não dão de facto para qualquer casa. A casa tem de ter pinta, minimal.............
Tenho tantas saudades dos quadros que resolvi não aparecer mais até ao fim.


A foto mais linda que tirei com a minha LOMO.
Estou tão orgulhoso que decidi publicá-la.
É na Boa Morte, à 30 anos era o cruzamento mais perigoso de Setúbal.
Ainda com nimedes e actifedes, observei ontem na tv um conjunto de encontros atropelados entre um conjunto de jornalistas e o deputado Paulo Pedroso.
Tudo bastante mal organizado.
Perante a histeria pública, fiquei surpreendido com a serenidade de Paulo Pedroso.
Por incrivel que pareça a crise governamental com origem numa jovem de 18 anos filha do MNE passou ao lado.
Só hoje verifiquei no público que tinhamos uma nova ministra.
Estranho sairam homens entraram mulheres.

quarta-feira, outubro 08, 2003

Com nimedes e actifedes no corpo, hoje resolvi dar um pouco de descanso ao corpo.
Anormalmente entrei no café do bairro e quando dou por mim tinha novas caras para observar.
Se as outras (das 08.00H) eram tristes estas aparentavam mais olheiras.
O Público de hoje estava abandonado no balcão, mas o Correio da Manhã repousava delicadamente nas mãos de uma senhora com um cabelo prata com cara de ter vindo à baixa para fazer analises.
Dou uma vista de olhos no Público e verifico que o ex-MNE é padrinho do filho do PM.
Dou por mim a leu o novo barómetro da terra, O Jornal de Setúbal enquanto fumo um cigarro.
Cheio de anúncios de venda de casas, o seu conteúdo é cada vez mais vazio.
Guerras políticas parolas, sem qualquer interesse para o comum que vê o estado da situação agravar-se mais um conjunto de T2 e T3 à venda dão a sensação que quem manda na terra são as agências imobiliárias..
As noticias gordas não têm nada a ver com o conteúdo, salva-se talvez a coluna de astrologia, que também é sempre a mesma coisa.
Entretanto vou buscar o carro e parto para o meu emprego.
O transito a esta hora também e diferente, no entanto verifico que passou do centro para as saídas da cidade. È impossível circular até Palmela. Uma sucessão de vermelhos transformam um percurso de 15 em 30 minutos.
Pelo retrovisor reparo que o perfil da cidade se altera todos os dias. Mais uma grua no horizonte. Nem uma mancha verde se consegue vislumbrar em segundo plano na linha irregular que os topos dos prédios desenham no céu.

terça-feira, outubro 07, 2003

Vejam no link ao lado o Eduardo Costa. É espectacular.
Porra é mesmo espectacular.

Eu gostaria de ter sido chafeta de pizzas.
Pela manhã via Antena1 fui surpreendido com a noticia que o caos urbanístico em que o pais se encontra será drasticamente alterado.
Fundamento - o celebre 73/73 será revogado??????????????.
A culpa de tudo isto seria do 73/73?????????????!!!!!!!!!!!!!
Talvez...........................................................................................................
Será?????????????????!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Mais; irá o governo, legislar no sentido de conter o caos.
Não me acredito.
Como se gere o caos?
Destruindo?
Integrando?
Continuo a não saber ou a perceber.
Eu já começo a gostar do caos infelizmente. Que remedio.
Como pedagogo, de três crianças, luto constantemente para tentar transmitir aquilo que entendo como belo e correcto.
No entanto corro o risco dos saloios me pregaram uma partida, ou seja tomarem conta deste pequeno pais transtornado e traumatizado e consequentemente infeliz.
Bem tento ensinar ou transmitir o gosto pela matemática, e julgo que vou conseguindo, sem esquecer a historia e o português, e agora o governo quer destruir o caos, a referencia de qualquer criança......
Como é que elas irão viver sem referências.
Por exemplo, com os carros a pararem nas passadeiras, com as escolas limpas, com segurança.........
Julgo que será difícil.
Julgo que vivemos numa sociedade anestesiada; talvez democratizada.
Não acredito que o 73/73 seja alterado, pois constitui uma referência histórica, talvez arcaica do nosso corpo legislativo, do nosso pensar e porque não da nossa maneira de estar.


Talvez reeditado com inúmeras excepções ao abrigo do espirito deixa passar tão característico da nossa sociedade anestesiada.

segunda-feira, outubro 06, 2003

Hoje comemora-se o Dia Mundial da Arquitectura.
Logo pela manhâ, com o corpo algo enxovalhado pela obrigação imposta pelas Águas do Sado, ouvi a noticia da Antena1 que dava conta da disponibilidade da Ordem dos Arquitecto em avançar com a ocupação do Pavilhão de Portugal no Parque das Nações.
Só aí relacionei a entrevista lida no dia anterior na Publica com a noticia (ver entrevista a Ricardo Magalhães)
Só espero que de facto a proposta se sedimente e possamos visitar o edificio que segundo me parece está encerrado à 5 anos.
É assim que infelizmente tratamos o edificio que tantas vezes foi e muito bem apelidado como a obra emblemática da Expo.
Hoje não houve banho para ninguém.
A água "brotava" como um fio nas torneiras de minha casa.
No café informaram-me que uma rotura no centro de Setúbal deu origem a este imprevisto matinal.
Entretanto para além dos buracos na minha rua, na antiga estrada dos 4 caminhos, duas crateras "relativamente" bem assinaladas, crateras estas com algumas dezenas de centimetros poderão ocasionar uns quantos acidentes....

domingo, outubro 05, 2003

Hoje li com alguma atenção a entrevista ao Eng.Ricardo Magalhães no Publico.
Fiquei surpreeendido como em 3 páginas, se consegue resumir a história recente de qualquer cidade ou lugarejo em Portugal.
Vou tentar fazer um resumo das frases que mais me chocaram pela frieza e objectividade como foram escritas.
Boa parte das revisões dos PDM estão a condenar as cidades a ficarem como estão: feias, pouco funcionais, sem qualidade. Um escândalo.
O espaço público é exí­guo para cada um de nós, quando deveria ser como que uma extenção, uma entrada das nossas casas.
Densificar-se a construção implica gerar impactos ambientais, perda de mobilidade, ruí­do, poluição atmosférica, atritos.
Geralmente quem comanda este processo é o mercado, os agentes imobiliários, porque a administração se demitiu e secundarizou a definição de regras para regular essa composição.
É inconcebível que em cidades de 10 mil, 20 mil, 30 mil habitantes, haja problemas de tráfego, haja filas de espera.
....quem autorizou a construção de edifícios para as principais vias não tinha qualquer noção do que estava a fazer.
Hoje, em qualquer pequena vila é dificil estacionar.
... cidades inseguras, menos confortáveis, com espaços sombrios, abandonados........
As nossas cidades estão cheias de espaços assim.
"Esta terra não tem nada que ver"
Há aqui uma revolução a fazer.


Paralelamente li uma noticias ridí­cula de Torres Novas dando conta da destruição de uma bela praça em calçada á  portuguesa.
A razão é muito simples, não se multam os veí­culos, logo eles acumulam-se, logo será necessário remodelar tudo. Consegue-se assim destruir a memória do local com um arranjo urbano decerto inundado do equipamento mais top do mercado (decerto espalhol).

quinta-feira, outubro 02, 2003

Para fugir ao trânsito passei hoje pelo Jardim/Parque dos Arcos.
Fiquei preplexo quando constatei o estado lastimável em que se encontar o referido.
Áreas de herbáceas inundadas de infestantes, o lago/bacia de retenção com água.......
Salvam-se as árvores.
Não sei quem o projectou.
Mas sei que em termos conceptuais falta qualquer coisa.......
Parece um projecto inacabado,
os limites não são diluidos....
falta qualquer coisa.
Isto leva-me a pensar na forma como se pensa a cidade e fundamentalmente como se gastam verbas públicas em áreas para as quais não existe depois recursos para mantê-las.
Quem decide as encomendas públicas terá necessáriamente de ponderar, os custos beneficios dos desenhos lindissímos que hoje conseguimos fazer com recurso a aplicações espectaculares.
Qualquer projecto pode ser vendido desde de que o grafismo seja apelativo para os nossos sentidos.
O problema é que a essência não é avaliada, depois resulta na imagem que descrevi.
Julgo que um tratamento em forma de bosquete com uma modelação que determinasse a criação de uma bacia de retenção daria uma imagem mais aproximada daquilo que se espera dos espaços naturais na cidade, e não um artificialismo exagerado numa franja da cidade para a qual a qualidade destoa do conjunto urbano envolvente.
A referência deverá ser o pequeno Jardim das Amoreias onde se aproveitou o povoamento misto e se implantou com mestria um espaço de recreio com bastante sucesso. aqui parabéns a quem o pensou e criou.
Julgo importante deixar de avaliar os espaços em função do valor anglo-saxónico e apelar ao carácter mediterrânico do nosso território.
Julgo importante deiixar de pensar nos parques verdejantes e valorizar a cor das nossas paisagem, transpondo-as para os nossos espaços verdes. Julgo tb assim, que estamos a poupar no recurso água, bem que cada vez escasseia mais......
Depois de um dia de trabalho......
Sento-me na cadeira onde invariávelmente me sento todos os dias na companhia de amigos com quem partilho o tempo até ao jantar. Companheiros de riscos e de renderes, observo as pessoas que entram e circulam na rua.
Mas o meu olhar está atento à quantidade de viaturas que circulam no centro desta cidade.
São centenas a circularem paradas.
Bastou um pouco de chuva para que se acumulassem em dupla fila em direcção.......sei lá.
São autocarros, veiculos de luxo, utilitários..........
Ño entanto nenhum exemplar feminino digno de interesse se cruza com o meu campo de observação...
É uma tristeza, até as pessoas se estão a tornar feias......
E pensando julgo que deliciei um pão da Lagoinha com queijo e um copo de lixo
Julgo que depois sai e verifiquei que a água da chuva estava lavando a rua que acumulou areia ao longo do Verão, até a calçada estava limpa.
Isto passou-se ontem........

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